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Saber entender quais são as variáveis que podem influenciar na eficiência de distribuição de cargas é fundamental. É nesse sentido que estratégias de Fracionamento e Combinação na last mile se tornam tão importantes dentro da gestão de entregas.

Quanto melhor for a operacionalização da entrega de pedidos, melhor a satisfação do consumidor.

Isso porque com o crescimento do comércio digital, as empresas precisam se preparar para oferecer uma boa experiência aos clientes e, assim, retê-los ao seu negócio.

Mas afinal de contas, como podemos garantir que os estoques consigam atingir essa preocupação?

Nesse artigo explicaremos quais são as diferenças entre as opções logísticas de Fracionamento e Combinação de cargas. Vamos lá?

Qual a importância do fracionamento e combinação na etapa Last Mile?

Em resumo, a Last Mile, ou última milha na tradução, se refere à última etapa até o pedido chegar ao comprador. Em outras palavras, é o que separa o centro de distribuição e o endereço de entrega.

Leia também: Saiba a diferença entre Last-mile, First-mile e Middle-mile

É muito importante considerar que ao longo de todo o processo, o consumidor tenha uma boa experiência.

Segundo a pesquisa feita pela Forrester & IBM, 70% dos consumidores dizem não retornar a consumir quando a entrega é uma experiência ruim. Além disso, definir a melhor estratégia, como fracionamento ou combinação de carga, é muito importante para os custos.

Essa última etapa apresenta variáveis que são responsáveis por até 50% dos custos de entrega. Entre as influências, estão: condições de vias, gargalos no trânsito, roubos, avarias, entre outras.

Como percebemos, parte desses fatores são influências externas. Ou seja, não podemos agir diretamente.

Sendo assim, é muito importante garantir a eficiência da etapa Last Mile ou teremos grande impacto financeiro, além da insatisfação do consumidor.



Quais são as diferenças entre fracionamento e combinação de carga?

Em continuação, existem dois importantes modelos definidos na última etapa que podem ser avaliados visando garantir a sua eficiência. Confira mais como funcionam os dois modelos e identifique se vale a pena implementar na sua logística.

Fracionamento

Quando falamos desse tipo de distribuição, nos referimos a cargas em volumes menores. Com isso, em um único caminhão são enviados diversos pedidos de diferentes consumidores.

Isso otimiza o espaço e tempo de entrega, além de fracionar custos como combustível e pedágio. Outro benefício está ligado a satisfação do consumidor que recebe seus produtos no prazo estipulado.

Entretanto, uma grande preocupação é se a inclusão de todos os pedidos próximos, visando aproveitar ao máximo o espaço no caminhão, não irá aumentar o tempo de entrega. Nesse sentido, podemos ferir o conceito de boa experiência do consumidor.

Combinação


Em contrapartida, existe um diferente tipo de distribuição de cargas que pode ser vantajoso na última etapa de entrega. Escolhemos essa modalidade quando existe uma junção de forças para promover a entrega dos pedidos.

Isto é, ele consegue utilizar mais de um transporte para efetuar as entregas, além de efetuar diferentes tipos de produtos. Isso faz com que não exista a necessidade de esperar o acúmulo de outros pedidos.

Porém, o ponto de atenção para a combinação é que depende do roteiro ser compatível entre os pedidos. Do contrário, os custos podem ser elevados, o que influencia diretamente na preocupação da gestão do Last Mile.

Em conclusão, a escolha entre o fracionamento e a combinação de cargas deve ser avaliada partindo da preocupação com a experiência de compra, bem como dos custos ligados a ela. O profissional de logística deve traçar os melhores roteiros e estratégias — como a armazenagem estratégica — para que a etapa Last Mile não seja o ponto negativo da entrega de pedidos.

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